top of page

Biologia

Sistemas de classificação

 

Na atualidade, considera-se que o número de espécies de seres vivos na Terra podem setar compreendidos entre os 5 e 100 milhões. Perante este elevado número para os distinguir começamos a classificar cada espécie de acordo com as respetivas carateristicas.

Assim nasceu a Sistemática e taxonomia (Ciências que se ocupam da classificação dos seres vivos, formando grupos de acordo com critérios pré-estabelecidos).

 

Diverisidade dos sistemas de classificação

 

Como podemos ver, os sistemas de classificação são constituidos basicamente por duas categoras, Práticos e Racionais (esta categoria subdivide-se noutras categorias a figura abaixo representada nos mostra).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Classificações práticas- agrupamentos de seres vivos de acordo com o seu interesse ou utilidade para o Homem. Persistem até hoje.

 

Classificações racionais - agrupamentos dos seres vivos de acordo com as características que apresentam.

 
 

Classificações horizontais – não consideram o factor tempo, nem a evolução dos organismos. São estáticas.

 

Classificações artificiais – baseavam-se num pequeno número de características, com poucos grupos e muito heterogéneos.

 

Classificações naturais – utilizam todas as informações disponíveis sobre os seres vivos, reflectindo as suas afinidades naturais.

 

Tal como podemos ver, as teorias evolucionistas provocaram uma “revolução” na taxonomia. Os seres vivos passaram a ser classificados com base não só nas semelhanças e diferenças estruturais, mas também na sua história evolutiva. Um novo fator foi introduzido na taxonomia pelas categorias filogeneticas, o tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hierarquia das categorias Taxonómicas

 

Os grupos hierárquicos (taxa) estabelecidos por Lineu no seu sistema de classificação  Systema Naturae – ainda hoje são usados.

Consideram-se sete grupos taxonómicos principais: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Género – Espécie.

São consideradas categorias intermédias entre os taxa principais (sub-filho, superclasse, etc).

 

Espécie- representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos que partilham o mesmo fundo genético, morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendentes férteis (conceito biológico de espécie).

 

Regras básicas da Nomenclatura

 

  • Cada espécie é designada por dois termos em latim (nomenclatura binomial)- ex: Homo sapiens, Canis vulgaris, Canis lupus, Felis catus, Lilium candidum, Quercus robur, etc.

  • O primeiro termo é o nome do género e começa por maiúscula; o segundo é o restritivo específico e começa por minúscula.

  • Quando se designa espécie é obrigatório referir os dois termos, que devem ser sublinhados, quando manuscritos.

  • O autor pode ser referido adiante da designação científica: Canis vulgaris Linneu ou Canis vulgaris Linn. ou Canis vulgaris L.

  • Uma sub-espécie é designada pelo nome da espécie seguido de um terceiro termo – o restritivo sub-específico (nomenclatura trinomial).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os Reinos da Vida

 

O Reino é a categoria superior da classificação científica dos organismos introduzida por Linnaeus no século XVIII. Originalmente, Lineu considerou as coisas naturais no mundo divididas em três reinos:

  • Mineral - os "minerais"

  • Animalia - os "animais" (com movimento próprio)

  • Plantae - as "plantas" (sem movimentos)

Como é obvio, com a evolução tecnológica foram descobertas novas teorias e caracteristicas acerca dos seres vivos. Isto possibilitou a evolução dos reinos e na atualidade, são considerados 5 reinos, como a figura abaixo representada indica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sistema de classificação de whittaker

 

 

O sistema de classificação de Whittaker em cinco Reinos baseia-se nos critérios:

•Organização estrutural;

•Tipos de nutrição;

•Interacções nos ecossistemas;

 

Organização estrutural

 

Célula eucariótica ou procariótica; unicelularidade ou multicelularidade.

Monera – seres procariontes

Protista – seres eucariontes unicelulares.

Plantae, Fungi e Animalia – seres eucariontes multicelulares.

 

Tipo de nutrição

 

Obtenção do alimento.

Monera – seres fotossintéticos, quimiossintéticos e por absorção.

Protista – por absorção, ingestão ou fotossíntese.

Plantae – seres fotossintéticos.

Fungi – por absorção.

Animalia – por ingestão.

 

Interacções nos ecossistemas

 

Interacções alimentares

Produtores – seres autotróficos (plantas).

Macroconsumidores – seres heterotróficos que ingerem alimento (animais e alguns protistas).

Microconsumidores – seres heterotróficos que decompõem matéria orgânica e absorvem produtos (bactérias e fungos).

 

Sistema de classifcação de whittaker modificado- uma versão modificada, em 1979, Whittaker passou a incluir no reino Protista seres eucariontes unicelulares e alguns seres multicelulares de reduzida diferenciação.

 

Três domínios

 

Alguns sistematas (Carl Woese e seus colabo-radores), baseados em dados moleculares, consideram para a ordenação da Vida um sistema de três grandes domínios:

•Archaebacteria:Limite da temperatura é 120ºC;

•Eubacteria: Limite da temperatura é 95ºC;

•Eukariota: Limite da temperatura é 60ºC;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

bottom of page