
Natureza:
A essência da vida
ADN (ácido desoxirribonucleico)
O ácido desoxirribonucleico (ADN é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus. O ADN transmite as características hereditárias de cada ser -vivo. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas (sequências específicas de aminoácidos). Os segmentos de ADN que contêm a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.
Em 1953, Watson e Crick, descobriram que a estrutura do ADN é uma estrutura helicoidal. Esta descoberta valeu-lhes mais tarde, em 1962 o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina.
Na sua estrutura, a ordem de as sequências de nucleótidos num gene, codifica a sua caraterística/expressão de caráter.
Embora existam apenas quatro tipos de nucleótidos (adenina, guanina, timina e citosina) no ADN, eles podem estar presentes um grande número de vezes, sendo possível uma grande diversidade no ADN
Deste modo, cada indivíduo possuí o seu próprio ADN, o que permite falar em universalidade e variabilidade desta molécula.
Replicação do ADN
A replicação é o processo de duplicação de uma molécula de DNA de dupla cadeia (hélice). Os mecanismos de replicação dos procariontes e eucariontes não são idênticos. Como cada cadeia de DNA contém a mesma informação genética, qualquer uma delas podem servir como molde. Por isso a replicação do DNA é dita semi-conservativa.
A replicação deve acontecer antes da divisão celular. Em procariontes a replicação ocorre entre as
divisões celulares, enquanto que nos eucariontes ocorre na fase S da interfase (que vai ser abordada mais á frente). A replicação também pode ser reproduzida em laboratório através de um ensaio conhecido como PCR.
Os mecanismos de verificação de erros, a nível celular, permitem que a replicação do ADN seja praticamente perfeita.
O DNA é um polímero de nucleotídeos unidos entre si por ligações fosfodiéster. As fitas complementares estão ligadas por ligações de hidrogênio. Nas células, cada cadeia está orientada em sentido contrário ao da outra (anti-paralelismo). Os nucleótidos são compostos por açúcar (pentose), radicais fosfatos e bases nitrogenadas. As bases nitrogenadas são a timina e a citosina de anel simples e a adenina e guanina de anel duplo.
Os nucleótidos de uma cadeia da molécula de DNA podem interagir com os da cadeia complementar através de ligações de hidrogénio entre suas bases nitrogenadas (complementaridade de bases), sendo que a adenina se liga por meio de duas ligações de hidrogénio à timina, e a citosina se liga através de três ligações com a guanina.
Para que o processo de replicação se inicie, é necessária a atuação de uma enzima, a helicase. A enzima liga-se à cadeia de DNA e desliza sobre esta, quebrando as ligações entre as duas cadeias de nucleótidos - ligações de hidrogênio - ficando então as duas cadeias de DNA separadas. Em seguida, os nucleotídeos livres existentes no núcleo ligam-se, por complementaridade de bases, à cadeia de DNA. De uma cadeia original de DNA formam-se duas. A replicação do DNA é o processo de auto-duplicação do material genético, mantendo o padrão de herança ao longo das gerações.
Cada cadeia do DNA é duplicada formando uma fita híbrida, isto é, a cadeia velha emparelha com a cadeia nova formando um novo DNA, de uma molécula de DNA formam-se duas
iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula-mãe, por isso o nome semi-conservativa.
Ao mesmo tempo em que a helicase vai abrindo a molécula de DNA, outra enzima chamada polimerase liga um grupo de nucleótidos que se emparelham com os nucleótidos da molécula-mãe.
Além da capacidade de duplicação, o DNA também é responsável pela síntese de outro ácido nucleico muito importante para a célula: o ácido ribonucleico ou RNA. Da mesma forma que o DNA, o RNA também é uma molécula grande, formada por várias partes menores chamadas nucleotídeos. Por isso diz-se que tanto DNA como RNA são polinucleotídeos.
A duplicação do DNA explica a grande semelhança existente entre as várias gerações de uma determinada espécie,uma vez que o equipamento genético-representado basicamente pelo conjunto de moléculas de DNA que um organismo possui-mantém-se mais ou menos inalterado ao se transferir de pais para filhos.
O RNA é constituído por uma ribose, por um grupo fosfato e pelas bases nitorgenadas..
A composição do RNA é muito semelhante ao do DNA (ácido desoxirribonucleico) contudo apresenta algumas diferenças:
-O RNA é formado por uma cadeia simples de nucleotídeos, e não uma de dupla hélice como o DNA. Um filamento de RNA pode se dobrar de tal modo que parte de sua próprias bases se emparelhem umas com as outras. Tal emparelhamento intra-molecular de bases é um determinante importante da forma do RNA. Assim, o RNA é capaz de assumir uma variedade muito maior de formas moleculares tridimensionais complexas do que a dupla hélice de DNA .O RNA tem o açúcar ribose em seus nucleótidos em vez da desoxirribose encontrada no DNA. Como os nomes sugerem, os dois açúcares diferem na presença ou ausência de apenas um átomo de oxigênio. Os grupos de açúcar do RNA contêm um par oxigênio-hidrogênio ligado ao carbono 2', enquanto apenas um átomo de hidrogênio é ligado ao carbono 2' nos grupos de açúcar do DNA.Como um filamento individual de DNA, um filamento de RNA é formado de um arcabouço de açúcar-fosfato com uma base ligada covalentemente na posição 1' de cada ribose. As ligações açúcar-fosfato são feitas nas posições 5' e 3' do açúcar, como no DNA. Assim, uma cadeia de RNA terá uma ponta 5' e uma ponta 3'.Os nucleotídeos de RNA (chamados ribonucleotídeos) contêm as bases adenina (A), guanina (G), citosina (C) e uracilo (U), mas esta última pirimidina, está presente em lugar de timina.O RNA pode catalisar importantes reações biológicas. As moléculas de RNA que funcionam como proteínas enzimáticas são chamadas de ribozimas.
Síntese proteíca
A síntese proteíca é basicamente constituída por duas fases, a transcrição e a tradução. Tanto o DNA como o RNA são necessários á sintese proteíca.
Transcrição: Ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de RNA m (RNA Mensageiro) a partir da leitura da informação contida na molécula de DNA. Este processo inicia-se pela ligação de um complexo enzimático à molécula de DNA, o RNA-polimerase. A enzima helicase desfaz a dupla hélice, destruindo as ligações de hidrogênio que ligam as bases complementares das duas cadeias, afastando-as. O RNA-polimerase, inicia a síntese de uma molécula de RNA m de acordo com a complementaridade das bases nitrogenadas. Nesse processo, as bases emparelham-se: a adenina do DNA se liga ao uracilo do RNA m, a timina do DNA com a adenina do RNA m, a citosina do DNA com a guanina do RNA m, e assim sucessivamente, havendo a intervenção da enzima RNA-polimerase. Quando a leitura termina, a molécula RNA m separa-se da cadeia do DNA, esta restabelece as ligações de hidrogênio e a dupla hélice é reconstituída.Nem todas as sequências da molécula do DNA codificam aminoácidos. O RNA sintetizado sofre um processamento ou maturação antes de abandonar o núcleo. Algumas porções do RNA transcrito, "íntrões", vão ser removidas e as porções não removidas, "éxões", ligam-se entre si, formando assim um mRNA maturado. O RNA que sofre este processo de exclusão de porções é designado do RNA pré-mensageiro. No final do processo, o mRNA é constituído apenas pelas sequências que codificam os aminoácidos de uma proteína, podendo assim migrar para o citoplasma, onde vai ocorrer a tradução da mensagem, isto é, a síntese de proteínas.
Tradução:
Em biologia, tradução é o nome dado ao processo biológico no qual a sequência nucleotídica de uma molécula de mRNA (RNA mensageiro) é utilizada para ordenar a síntese de uma cadeia polipeptídica, cuja sequência de aminoácidos determina uma proteína.
Neste processo, moléculas de RNA transportador (tRNA) operam a tradução reconhecendo as seqüências nucleotídicas do mRNA e correlacionando-as com a sequência que corresponde a determinados aminoácidos. A molécula que fornece a informação genética a ser traduzida é o RNA mensageiro. Este contém uma sequência de nucleotídeos que é lida, pelo RNA transportador (que possui uma série deanticódons) de três em três bases. Cada três de bases do RNA mensageiro representa um codão e está relacionada a um aminoácido específico. A inserção de aminoácidos na cadeia polipeptídica crescente ocorre na mesma ordem em que os seus respectivos codões aparecem na molécula de RNA mensageiro.
Na célula a tradução é processada em estruturas chamadas de ribossomas, que posicionam corretamente RNAs transportadores com RNAs mensageiros e catalisam as ligações peptídicas entre aminoácidos para a síntese de proteínas. Os ribossomas são compostos por duas sub-unidades (maior e menor) e agem de maneira a percorrer a totalidade da cadeia de RNA mensageiro. O papel do RNA transportador nesse processo seria o de conectar os odões do RNA mensageiro com os devidos aminoácidos espalhados pelo citoplasma. Ao efetuar tal processo, o ribossoma fará a ligação peptídica entre os codõess trazidos pelo RNA transportador, gerando a proteína.
RNA (ácido ribonucleico)



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fonte: https://www.google.pt/search?q=transcri%C3%A7%C3%A3o&espv=2&biw=1280&bih=666&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiq2Le79LXJAhWCVBoKHequBZkQ_AUIBigB#imgrc=Ej2g7WAahKFXaM%3A visualizado a 21/11/2015 ás 17h
fonte:https://www.google.pt/search?q=rna&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiQ2e2O9bXJAhWJtRoKHc5bC1YQ_AUIBygB&biw=1280&bih=666#imgrc=fO4IAilTeLQkCM%3A visualizado a 20/11/2015 ás 17h
Alteração do material genético
Em todos os organismos, a informação genética está codificada na sequência de nucleótidos dos genes. O material genético não permanece imutável, pode, em situações diversas, ser modificado.
As alterações na sequência nucelótida do DNA têm o nome de mutações génicas. As mutações que ocorrem ao nível dos cormossomas denominam-se de mutações cromossómicas.
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As mutações podem ocorrer em células somáticas ou germinativas:
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Mutação somática – ocorre durante a replicação do DNA que precede uma divisão mitótica. Todas as células descendentes são afectadas, mas podem localizar-se apenas numa pequena parte do corpo. As mutações somáticas estão na origem de certos cancros. Não são transmitidas à descendência.
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Mutação nas células germinativas – ocorre durante a replicação do DNA que precede a meiose. A mutação afecta os gâmetas e todas as células que deles descendem após a fecundação – é transmitida à descendência.
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As mutações são importantes do ponto de vista evolutivo. São as mutações que dão origem à variabilidade de indivíduos de uma população sobre a qual actua a selecção natural.
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As mutações podem ocorrer espontaneamente ou podem ser induzidas por exposição a um agente mutagénico.
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Mutações Cromossómicas Estruturais:
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Delecção:
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Falta uma porção de um cromossoma.
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Pode ocorrer nas zonas terminais ou intersticiais da molécula de DNA.
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Causa: cruzamento de cromossomas e quebra nos pontos de cruzamento, a que se segue uma reconstituição em que um segmento é eliminado.
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Consequências/exemplos:
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As delecções variam muito em tamanho, mas as maiores têm efeitos mais nefastos pois removem mais genes.
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Duplicação:
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Existência de duas cópias de uma dada região cromossómica, frequentemente associada à delecção no correspondente cromossoma homólogo.
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Os efeitos variam em função da extensão e do tipo de informação repetida.
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Translocação:
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Transferência de segmentos entre cromossomas não homólogos.
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Pode ser:
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Translocação simples – transferência de um segmento de um cromossoma para outro não homólogo.
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Translocação recíproca – troca de partes entre dois cromossomas.
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Translocação robertsoniana – os braços longos de dois cromossomas acrocêntricos ligam-se formando um único cromossoma e os braços curtos são perdidos. Causada pelo cruzamento e quebra de cromossomas não homólogos ou pela perda dos telómeros.
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Na translocação simples e na translocação recíproca, se não houver quebra de genes, o fenótipo não é afectado.
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A translocação robertsoniana dá origem à formação de cromossomas anormais que são transmitidos à geração seguinte nos gâmetas. Cerca de 4% dos síndromes de Down estão associados a uma translocação robertsoniana entre o cromossoma 14 e o 21.
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Inversão:
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Remoção de um segmento de DNA e inserção numa posição invertida num outro local do cromossoma.
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A inversão pode ser:
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paracêntrica – não inclui o centrómero;
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pericêntrica – inclui o centrómero.
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Causa: quebra de um cromossoma, seguida da sua reconstituição na orientação incorrecta.
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As consequências de uma inversão dependem dos genes envolvidos
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No caso de a inversão incluir parte de um segmento de DNA que codifica para umaproteína, esta será muito diferente e não funcional, na maioria das situações;
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Certas inversões não têm efeitos sobre o fenótipo, mas causam problemas reprodutivos. O emparelhamento, na meiose, de um cromossoma com uma inversão com um cromossoma normal implica que um dos cromossomas tenha de se dobrar. O crossing-over nessa região pode originar duplicações ou delecções nos cromossomas recombinantes.
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Síndromes Mais Comuns
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Síndrome de Down
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Trissomia 21 (47, XX + 21 ou 47,XY + 21)
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É a aneuploidia mais viável no Homem.
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Indivíduos de baixa estatura com uma morfologia das pálpebras característica, boca pequena e atraso mental em grau variável.
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Síndrome de Edwards
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Trissomia 18
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Atraso mental grave, malformações cardíacas e morfológicas. Raramente sobrevivem mais do que alguns meses.
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Síndrome de Patau
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Trissomia 13
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Malformações morfológicas e do sistema nervoso central graves. Atraso mental profundo. Raramente sobrevivem mais do que alguns meses.
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Síndrome de Turner
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Monossomia X (45,X0), outros.
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Infantilismo sexual (formação de ovários vestigiais),baixa estatura, pregas perigonucais, inteligência, geralmente, normal.
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A maioria dos sintomas são mais notórios na puberdade, pelo que nesta idade, se as doentes não forem submetidas a um tratamento hormonal, não desenvolverão os caracteres sexuais secundários.
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Trissomia do X
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47,XXX
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Mulheres com estatura normalmente acima da média, frequentemente estéreis e com inteligência acima do normal.
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Síndrome de Klinefelter
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47,XXY
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Estatura grande, testículos e pénis pequenos, reduzida pilosidade púbica e seios salientes.
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Síndrome de Jacobs
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47,XYY
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Homens de elevada estatura, com desenvolvimento sexual normal e inteligência normal.
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Síndrome do Cri-du-Chat
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Delecção do braço superior do cromossoma 5.
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Deve o seu nome ao facto de os doentes afectados terem o choro idêntico ao miar de um gato.
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Apresentam ainda atrasos mentais e neuromotores graves.
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Leucemia mielóide crónica
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Translocação recíproca entre o cromossoma 9 e 22.
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Consequências fenotípicas: fadiga acentuada, mal-estar abdominal, surdez, cegueira, entre outros.
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As mutações cromossômicas numéricas são aquelas que alteram o número de cromossomos das células, podendo ser Aneuplodias ou Euplodias.
Aneuploidias
São mutações onde há perda ou acréscimo de 1 ou mais cromossomos da célula.
As aneuploidias surgem devido a erros na distribuição dos cromossomos durante as divisões celulares, tanto na mitose quanto na meiose, estas células resultantes poderão então ter excesso ou falta de cromossomos.
Na espécie humana são conhecidas 3 aneuploidias bem comuns, a Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21) e a Síndrome de Tuner (monossomia do cromossomo sexual X –> 44, X0), e, a Síndrome de Klinefelter (trissomia do dos cromossomos sexuais –> 47, XXY ).
Euploidias
Surgem quando os cromossomos se duplicam e então a célula não consegue se dividir.
~ Algumas espécie vegetais cultivadas apresentam euploidias, como o trigo, em que há variedades de dois lotes cromossomos (diplóides), com quatro lotes cromossômicos (tetraplóides) e com seis lotes cromossomos (hexaplóides). Porém, geneticamente, quando o número dos lotes cromossômicos é maior que 2 usa-se o termo Poliploidia.
As variedades diplóides são em muitos casos maiores e mais produtivas. Além de aproveitar os casos de poliploidia que surgem espontaneamente na natureza, podemos produzir euploidias em plantas, cultivadas por meio de drogas como a colchicina que atua bloqueando a formação do fuso durante as divisões celulares.


fonte:https://www.google.pt/search?q=euploidia+aneuploidia&espv=2&biw=1280&bih=666&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwihlpO58rXJAhUC1xoKHWsYAF0Q_AUIBigB#imgrc=opy2oVoWxgyJJM%3A visualizado a 22/11/2015 ás 20h
Exemplos de mutações.
Ciclo Celular
Em biologia, chama-se ciclo celular um conjunto de processos que se passam numa célula viva entre duas divisões celulares. O ciclo celular consiste na interfase e na fase mitótica, que inclui a mitose e a divisão celular (citocinese).
Interfase
A vida de uma célula começa no momento em que a divisão celular que a originou acaba e termina quando ela mesma se divide ou morre (toda a actividade celular cessa).
A interfase corresponde ao período entre o final de uma divisão celular e o início da outra. Geralmente a célula encontra-se nesta fase durante a maior parte da sua vida.
Durante esta fase os cromossomas não são visíveis ao microscópio óptico. É um período de intensa atividade na célula, quando ocorre a duplicação do material genético.
A intérfase divide-se em três fases:
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Fase G1
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Nesta fase sintetizam-se muitas proteínas, enzimas e RNA, verifica-se também a formação de organitos/organelas celulares e, consequentemente, a célula cresce.
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Fase S
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É nesta fase que ocorre a auto-replicação das moléculas de DNA (diz-se no plural porque para cada cromossoma existe uma molécula de DNA)
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A partir deste momento os cromossomas passam a possuir dois cromatídeos ligados por um centrómero.
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Fase G2
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Neste período dá-se a síntese de moléculas necessárias à divisão celular (como os centríolos).
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As fases G e S possuem estas denominações em decorrência de abreviações do inglês - G para gap (intervalo) e S para synthesis (síntese).
É denominada fase G0 quando uma célula permanece continuamente durante a intérfase interrompendo a divisão.É possível através de estímulos externos retornar a célula para seu ritmo normal.
Fase mitótica
Como já foi dito a fase mitótica divide-se em duas fases: a Mitose (ou cariocinese) e a Citocinese.
Mitose
Nesta fase ocorre a divisão nuclear (nas células eucarióticas). É um processo contínuo, no entanto distinguem-se quatro fases:
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Prófase
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É a etapa mais longa da mitose;
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Os filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se cada vez mais curtos, possibilitando assim o seu visionamento no Microscópio óptico;
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Os dois pares de centríolos afastam-se em sentidos opostos, entre eles forma-se o fuso acromático (sistema de microtúbulos proteícos que se agrupam e formam fibrilas);
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Quando os centríolos alcançam os pólos da célula o Invólucro nuclear quebra e os nucléolos desaparecem.
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Metáfase
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Os Cromossomas atingem a máxima condensação;
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O fuso acromático completa o desenvolvimento e algumas fibrilas ligam-se aos centrómeros (as outras ligam os dois centríolos);
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Os Cromossomas encontram-se alinhados no plano equatorial (plano equidistante dos dois pólos da célula) constituindo a Placa equatorial.
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Anáfase
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A anáfase começa pela duplicação dos centrômeros, libertando as cromátideos-irmãos que passam a ser chamadas de cromossomos-filhos. As fibras do fuso, ligadas aos centrômeros, encurtam, puxando os cromossomas para os pólos da célula. A anáfase é uma fase rápida, caracterizada pela migração dos cromossomas para os pólos do fuso.
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As fibrilas encurtam-se e começam a afastar-se:
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Dá-se a clivagem dos centrómeros. Os cromatídios que antes pertenciam ao mesmo cromossoma, agora separados, constituem dois cromossomas independentes.
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Telófase
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A membrana nuclear forma-se à volta dos cromossomas de cada pólo da célula, passando a existir assim dois núcleos com informação genética igual;
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Os núcléolos reaparecem;
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O fuso mitótico dissolve-se;
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Os Cromossomos descondensam e tornam-se menos visíveis:
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Regulação do ciclo celular
O ciclo celular pode parar em determinados pontos e só avança se determinadas condições se verificarem, tais como a presença de uma quantidade adequada denutrientes ou quando a célula atinge determinadas dimensões. A regulação do ciclo celular é realizada por ciclinas e por quinases ciclino-dependentes.
Certas células, como os neurônios, param de se dividir quando o animal atinge o estado adulto, mantendo-se durante o resto da vida do indivíduo na fase G0.
Existem três momentos em que os mecanismos de regulação atuam:
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Na fase G1
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No fim desta fase existem células que não iniciam um novo ciclo ou que não estão em condições de o fazer, essas células permanecem num estágio denominado G0.
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As razões para a célula passar para o estádio G0 podem ser:
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Células que não se dividem mais, essas células permanecerão neste estágio até a sua morte, são exemplos os neurónios e as células das fibras musculares.
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Células que não obtiveram a quantidade de nutrientes necessária;
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Células que não atingiram o tamanho requerido.
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Alem disso, no final de G1, a célula entra em apoptose celular, caso sejam detectados erros no DNA impossíveis de reparar.
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Na fase G2
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Antes de iniciar-se a mitose existe outro momento de controle - caso a replicação do DNA não tenha ocorrido correctamente o ciclo pode ser interrompido e a célula volta a iniciar a fase S.
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Na metáfase
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No final da metáfase evidencia-se mais um mecanismo de regulação responsável pela verificação da ligação do fuso acromático com os cromossomas, de forma a que migre sempre um dos cromatídeos para os pólos.
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fonte:https://www.google.pt/search?q=mitose&espv=2&biw=1280&bih=666&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjh_5WC8bXJAhWFBBoKHaUMCV0Q_AUIBigB#imgrc=z3ATyF7623dYNM%3A visualizado a 22/11/2015 ás 21h 40 min
Diferenciação celular
Em Biologia, diferenciação é o processo pelo qual as células vivas se "especializam" para realizar determinada função.
Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente - como os gametas e as células sexuais dos organismos mais pequenos, como as bactérias. Ou podem agrupar-se em tecidos diferenciados, como o tecido ósseo e o muscular. Apesar de diferenciadas, as células mantêm o mesmo código genético da primeira célula (zigoto). A diferença está na ativação e inibição de grupos específicos de genes que determinarão a função de cada célula.
Esta especialização acarreta não só alterações da função, mas também da estrutura das células.
Este "agrupamento" foi realizado ao longo do processo evolutivo. A seguir, os metazoários "agruparam" diversos tecidos para formar órgãos diferenciados como o estômago, os órgãos sexuais, etc. Estes, por sua vez, podem estar agrupados em aparelhos ou sistemas que, em conjunto, realizam determinada função vital, como é o caso do sistema digestivo.
O processo inverso também pode ocorrer. Células já especializadas, por algum motivo, podem perder a sua função, assumindo um estado de crescimento exagerado. Esse processo é denominado desdiferenciação e é o que ocasiona o surgimento de neoplasias.
As celulas podem ser indeferenciadas e diferenciadas.
Células indeferenciadas:
-Em citologia, chama-se célula indiferenciada a uma célula que ainda não tem definida uma função no embrião ou no futuro organismo. As funções que as células podem realizar são determinadas durante o processo de diferenciação celular. Também pode ser uma célula que não adquiriu características de célula especializada, sendo que estas já tem um destino a se tornar determinado tecido.
Células diferenciadas:
-Células diferenciadas são aquelas que já adquiriram pelo menos uma função no organismo.

fonte:https://www.google.pt/search?q=diferencia%C3%A7%C3%A3o+celular&espv=2&biw=1280&bih=666&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjQqLGA8LXJAhWC1xoKHc7SB58Q_AUIBigB#imgrc=5N50Lot5RBJemM%3A visualizado a 27/11/2015 ás 13h
Reprodução
A continuidade da vida e das mais variadas espécies é assegurada pela reprodução. Reprodução é um conjunto de processos pelos quais os seres vivos originam novos indivíduos idênticos a si próprios. Cada indivíduo é um elo na sucessão das gerações pois permite dar continuidade à espécie que pertence.
Os processos de reprodução são muito variados e podem agrupar-se em dois grupos:
-Reprodução assexuada, em que formam-se novos individuos a partir de um só progenitor, sem ocorrer fusão de gâmetas, ou seja, a fecundação.
A reprodução apresenta vários aspectos fundamentais, mas basicamente ela é baseada na divisão celular e na capacidade de replicação do DNA.
A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a conjugação de material genético.
Existe um único progenitor que se divide por mitose. Os seres provenientes deste tipo de reprodução são geneticamente iguais ao organismo que os originou (a não ser que haja mutações) e são denominados clones. Quando ocorre maturação dos clones estes passam a ter capacidade de produzir cópias de si próprios.
A reprodução assexuada está em concordância com o termo de continuidade genética pois:
-mantém as características genéticas dos indivíduos;
-Forma novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem intervenção de células sexuais, isto é, sem fecundação;
-Os descendentes desenvolvem-se a partir de uma ou mais células de um indivíduo, podendo formar-se um agregado com numerosos indivíduos geneticamente iguais – clone;
-A divisão celular que está na base da reprodução assexuada é a mitose (características genéticas idênticas à da célula mãe).
A reprodução assexuada existe em bactérias, eucariontes unicelulares e em alguns invertebrados, contudo não está presente nos vertebrados.
Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado.
Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura.
Bipartição – é um processo de divisão habitual nos seres vivos unicelulares em que, a partir de uma célula, originam-se duas aproximadamente iguais - ex: bactérias, algas protozoários, etc,... Neste processo, o progenitor perde a sua individualidade, uma vez que origina dois indivíduos idênticos.
Gemulação ou gemiparidade- caracteriza-se pela formação, no progenitor, de um gomo ou gémula lateral que, desenvolvendo-se, origina um novo indivíduo idêntico ao anterior ex: leveduras, hidra, corais, anémonas, etc,...Neste processo o progenitor vai formando indivíduos de tamanho menor, geneticamente iguais sem nunca perder a sua individualidade.
Fragementação- processo de reprodução assexuada a partir da regeneração de fragmentos de orgãos vegetativos - ex: Spyrogira.
Esporulação- células reprodutoras especiais, os esporos, que se formam e germinam em locais específicos, originando directamente um indivíduo jovem – ex: bactérias, fungos, algas, etc...
Multiplicação vegetativa- parte da planta que se destaca e regenera a planta completa, pode ser natural e artifical. – ex: planta.
Processos: - estacas, mergulhia, enxertia por garfo, por alporquia e por encosto, tubérculos, bolbos, rizomas (polipódio – cabrinhas)
A reprodução sexuada ocorre quando as duas células reprodutoras (espermatozoide e óvulo) se unem para formar uma nova célula.
Os gametas são células haploides que se formam nas gónadas por meiose ( será abordada mais á frente). Quando se dá a fecundação, também ocorre outro fenómeno - a cariogamia - que consiste na fusão dos núcleos dos dois gâmetas.
Depois que estes processos ocorrerem forma-se o ovo (célula ovo) ou zigoto que, por mitoses sucessivas, vai originar um novo indivíduo.
As espécies sexuadas são mais variáveis, logo um mínimo de tipos genéticos de uma mesma população podem adaptar-se às diferentes condições flutuantes provendo uma chance maior para a continuação da população. Em geral, as espécies sexuadas são melhor adaptadas a ambientes novos e sob influência de mudanças abruptas.
A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e a fecundação. Por meiose, o número diploide de cromossomas é reduzido à metade (n — haploide), e pela fecundação restabelece-se o número 2n (diploide) típico da espécie. Dessa maneira, ocorrem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma população, aumentando a variabilidade genética.
A vantagem da reprodução sexuada, é que ocorrerá "diluição" das características parentais entre os descendentes, o que acarretará uma maior heterogeneidade (variabilidade genética). Isso é bom para aumentar as chances de sobrevivência do organismos em caso de estresse ambiental. Assim, há chances de que, nesta diluição, ameaças parasitárias ou no próprio material genético dos progenitores seja superada.
Como já foi abordado, a meiose é um tipo especial de divisão celular, que tem como objectivo a produção de gâmetas. Por isso, a meiose ocorre em tecidos especiais. Estes tecidos denominam-se gametângios.
Ao contrário do que sucede com os animais, em que os gâmetas se formam por meiose a partir das células das gónadas, nas plantas raramente resultam diretamente da meiose. Geralmente, a meiose origina esporos Neste caso, ocorre em estruturas denominadas esporângios.
Os tipos de plantas que fazem esse tipo de reprodução são, principalmente, as gimnospermas, plantas que conseguem produzir semente, mas não conseguem produzir fruto.
Reprodução assexuada
Tipos de reprodução assexuada





Reprodução sexuada


Meiose
Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular no qual ocorre a separação de células com 46 cromossomos para 23 cromossomos.
Nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo cujas células serão, também, diplóides.
Nos vegetais, que se caracterizam pela presença de um ciclo reprodutivo haplodiplonte, a meiose não tem como fim a formação de gametas, mas sim, a formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo reprodutivo.
A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de formar quatrocélulas haplóides (três no caso da oogênese) geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.
A meiose conduz à redução do número dos cromossomas à metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à metade do número de cromossomas. Na primeira fase, os cromossomas emparelham-se e trocam material genético (entre-cruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomas. Os dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro células (três células no caso da oogênese). Qualquer das divisões ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Prófase I: A prófase I é a fase mais longa da meiose.
-No início desta fase, o núcleo aumenta de volume;
-Os cromossomas sofrem uma espiralização, a qual faz com que se tornem mais grossos, curtos e visíveis;
-Os cromossomas homólogos (assim chamados por terem o mesmo tamanho e forma, e por possuírem genes que informam para os mesmos caracteres, isto é, responsáveis pelas mesmas características) emparelham, num processo designado sinápse;
-Estes pares de cromossomas designam-se díadas cromossómicas ou bivalentes;
-Quando os bivalentes apresentam os quatro cromatídeos bem individualizados, este conjunto denomina-se tétrada cromatídica;
-Entre os cromatídeos das tétradas cromatídicas, ocorrem sobrecruzamentos em vários pontos. Estes pontos de contacto chamam-se quiasmas ou pontos de quiasma;Nos pontos de quiasma, pode ocorrer troca de informação genética, isto é, quebras e trocas de segmentos entre os cromatídeos de cromossomas homólogos. Este fenómeno designa-se sobrecruzamento ou crossing-over;
-A membrana nuclear e o nucléolo desorganizam-se progressivamente.
Metáfase I:
-Nesta fase, os cromossomas de cada bivalente dispõem-se aleatoriamente na placa equatorial, equidistantes dos pólos e presos pelos centrómeros às fibras do fuso acromático;
-Ao contrário da metáfase da mitose, não são os centrómeros que se localizam no plano equatorial do fuso acromático, mas sim os pontos de quiasma.
Ánafase I:
-Na anáfase I, os cromossomas homólogos separam-se aleatoriamente (redução cromática) e afastam-se para os pólos opostos;
-Esta ascensão polar ocorre devido à retracção das fibras do fuso acromático;
-Cada um dos dois conjuntos cromossómicos que se separam e ascendem aos pólos, para além de serem constituídos por metade do número de cromossomas, possuem informações genéticas diferentes. Este facto contribui para a variabilidade genética dos núcleos que se irão formar.
Telófase I:
-Nesta fase, os cromossomas, após chegarem aos pólos, começam a sua desespiralização, tornando-se finos e longos;
-Desorganiza-se o fuso acromático e diferenciam-se os nucléolos e as membranas nucleares, formando-se dois núcleos haplóides (n);
-Nem sempre se verificam todos os fenómenos característicos da telófase I;
-Em certas células, ocorre citocinese, originando-se, assim, duas células-filhas;Estas células-filhas ou iniciam imediatamente a divisão II da meiose, ou iniciam-na após uma interfase curta.
.
Prófase II:
-Na prófase II, os cromossomas com dois cromatídeos condensam-se;
-O fuso acromático forma-se, após a divisão do centrossoma;
-Os cromossomas dirigem-se para a placa equatorial, presos pelo centrómero às fibras do fuso acromático.
Metáfase II:
-Os cromossomas dispõemse na placa equatorial, equidistantes dos pólos e sempre presos pelo centrómero às fibras do fuso acromático.
Ánafase II:
-Ocorre a divisão do centrómero e dá-se a ascensão polar, isto e, os cromatídeos do mesmo cromossoma separam-se para os pólos opostos;
-Os dois conjuntos de cromossomas que acabam de se separar são haplóides.
Telófase II:
-Os cromossomas atingem os pólos e iniciam a sua desespiralização, tornando-se finos, longos e invisíveis ao microscópio;
-À semelhança da telófase I, desorganizam-se o fuso acromático e diferenciam-se os nucléolos e as membranas nucleares, formando-se quatro núcleos haplóides (n).








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Clonagem
Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais. É um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo – micro-organismo, vegetal ou animal.
A reprodução assexuada é um método próprio dos organismos constituídos por uma única ou por um escasso número de células,
absolutamente dependentes do meio onde vivem e muito vulneráveis às suas modificações.
Clonagem em biologia é o processo de produção das populações de indivíduos geneticamente idênticos, que ocorre na natureza quando organismos, tais como bactérias, insetos e plantas se reproduzem assexuadamente. Clonagem em biotecnologia refere-se aos processos usados para criar cópias de fragmentos de DNA (Clonagem molecular), células (Clonagem Celular), ou organismos. Mas, genericamente, este termo refere-se à produção de várias cópias de um produto, tais como os meios digitais ou de software.
Tal como sabemos, existem várias formas de clonagem, estas serão abordadas mais á frente.
Em suma, clonagem significa replicar, multiplicar. Por isso, pode ser um termo usado em múltiplos sentidos. Por exemplo, clonar um gene significa produzir múltiplas cópias do mesmo. O clone é cada elemento replicado a partir de um original. Pode falar-se de clones de genes, de células ou de seres vivos.
Clonagem celular – significa obter múltiplas cópias da mesma célula por divisão da original. É o que se faz, por exemplo, no transplante da medula óssea. Isolam-se algumas células indiferenciadas responsáveis pela produção das células do sangue, deixam-se reproduzir, e depois injectam-se nos vasos sanguíneos. Uma vez na corrente sanguínea elas reconhecem a medula óssea e lá se fixam. Então, continuando a replicar-se, originam células que reconstituem a medula óssea e, assim, o novo sangue do paciente.
Clonagem pré-embrionária – significa obter múltiplos pré-embriões (fase anterior à implantação no útero) com iguais características genéticas a partir de um pré-embrião prévio.
Clonagem somática – significa obter novos pré-embriões geneticamente iguais a um ser vivo pré-existente e já nascido, utilizando os núcleos de células indiferenciadas ou diferenciadas removidas de tecidos e o citoplasma de ovócitos dadores. É menos eficiente que a pré-embrionária. A ovelha Dolly foi um exemplo.
Nas plantas, existem umas estruturas que se chamam gametângios (onde se formam os gâmetas masculinos/femeninos).
Os orgãos reprodutores são os estames e os orgãos reprodutores femeninos são os carpelos.
As flores podem ser hermafroditas ou unissexuadas. As hermafroditas possuem estames e carpelos e as unissexuadas possuem só estames (masculinos) ou carpelos (femeninas).
Quando desabrocham as flores (época da reprodução), nas anteras existem sacos polínicos,e estruturas pluricelulares onde se formam os grãos de polen. Nos carpelos, ao nível dos óvarios existem entidades pluricelulares, os óvulos.
Os grãos de pólen produzidos nas anteras e os óvulos existentes no interior dos ovários são os intervenientes na reproduçãi das plantas com flor,
Para que ocorra a reprodução é necessária a polinização. Na poliniziação direta,há transporte de pólen para os carpelos da mesma flor. Na polinização cruzada, há transporte de pólen para plantas da mesma espécie (esta contém uma maior variabilidade genética). Insetos, aves,vento etc proporionam a polinização.
Os grãos de polén que caem sobre os estigmas, se as condições forem favoráveis, germinam formando tubos polínicos. Estes penetram no óvulo havendo a fecundação e formando-se o ovo.
Ciclo de vida é o conjunto de transformações por que podem passar para indivíduos de uma espécie a fim de assegurar a sua continuidade.
Algumas definições se referem especificamente ao ciclo de vida do indivíduo, inclusivamente considerando o seu final com a morte do organismo, outras se centram no processo de reprodução sexuada, apesar de referirem os ciclos de vida assexuados.
Na realidade, conhecem-se variados tipos de ciclos de vida e, em muitos casos, existe alternância, ou mesmo coexistência no mesmo indivíduo, de gerações sexuadas e assexuadas. No caso das angiospermas, por exemplo, é frequente que a mesma planta que produz sementes, produza também estolhos outra forma de reprodução assexuada. Mas é através da reprodução sexuada que as espécies conseguem manter a variabilidade genética necessária à sua sobrevivência, não só através da troca de genes entre diferentes indivíduos, pela cariogamia, mas também pela recombinação que é possível durante a meiose.
Ciclos de vida dos organismos eucariontes
De acordo com a nomenclatura proposta por Nils Svedeliu, do ponto de vista da ploidia, ou seja, do número de complementos cromossómicos nas células, podem considerar-se três tipos de ciclos de vida nos organismos que se reproduzem sexuadamente:
-
ciclo de vida haplonte, onde a fase predominante é a fase haploíde.
-
ciclo de vida haplodiplonte onde as fases distribuem-se de forma equitativa.
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ciclo de vida diplonte, onde a fase predominante é a fase diplonte.
Reprodução sexuada nas plantas

Ciclos de vida

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Visualizado a 28/11/2015 ás 19h 34 min
Evolução da vida
Tal como sabemos, a evolução biólogica deve-se a reprodução e assim continuação de gerações de espécies. Nesta parte da matéria serão apresentados modelos quepermitam explicar a evolução biológica.
Modelo autogénico :
Hipótese explicativa do aparecimento dos seres eucariontes, segundo a qual estes seres vivos tiveram origem na evolução gradual dos seres procariontes.
O modelo autogénico defende que as células eucarióticas surgiram apartir de células procariontes que desenvolveram sistemas endomembranares apartir de invaginações existentes na membrana plasmática.
Trata-se de uma hipótese com pouca aceitação na comunidade cientifica, pois não esclarece a causa nem a forma como se processou a especialização das membranas invaginadas nas células procarioticas que estiveram na origem do aparecimento das células eucarióticas e pressupõem que o material genético núclear é identico ao material genético existente nas mitocôndrias e cloroplastos, o que não acontece. o entanto existe uma teoria que clarifica este fenómeno, a endossimbiose, que se´ra abordada mais á frente.
A Teoria da Endossimbiose, também conhecida como Endossimbiose Sequencial, proposta por Lynn Margulis, propõe que organelos ou organóides, que compõem as células eucariontes tenham surgido como consequência de uma associação simbiótica estável entre organismos. Mais especificamente, esta teoria postula que os cloroplastos e
as mitocôndrias (organelos celulares) dos organismos eucariontes (com um verdadeiro núcleo celular) têm origem num procarionte heterotrófico – provavelmente um antepassado das cianobactéria atuais - que viveu em simbiose dentro de outro organismo, também unicelular, mas provavelmente de maiores dimensões, obtendo assim proteção e fornecendo ao hospedeiro a energia fornecida pela fotossíntese.
A principal implicação deste modelo é a de que os eucariontes são, com efeito, quimeras produzidas pela combinação de diversos genomas de procariontes (pelo menos, de uma archaea e uma bactéria).
Esta teoria é apoiada por várias semelhanças estruturais e genéticas como, por exemplo, os cloroplastos primários das plantas conterem clorofila b e os das algas vermelhas e glaucophyta conterem ficobilinas. Por outro lado, a análise do genoma de alguns destes organelos mostra a sua origem de outros organismos. Outros tipos de algas possuem cloroplastos que provavelmente têm origem numa endossimbiose secundária (como as atuais zooxantelas simbiontes dos corais) ou poringestão dum organismo com aqueles organelos.
Atualmente, também se verificam associações de simbiose entre bactérias e alguns eucariontes.


Visualizadp a 28/11/2015 ás 21h
Visualizado a 28/11/2015 ás 20h 38min
Indícios da origem endossimbionte das mitocôndrias e cloroplastos
Os seguintes dados indiciam que as mitocôndrias e cloroplastos tiveram origem em bactérias endossimbiontes:
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Tanto as mitocôndrias como os cloroplastos possuem DNA bastante diferente do que existe no núcleo celular e em quantidades semelhantes ao das bactérias;
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As mitocôndrias utilizam um código genético diferente do da célula eucariótica hospedeira e semelhante ao das bactérias e Archaea;
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Ambos os organelos se encontram rodeados por duas ou mais membranas e a mais interna tem diferenças na composição em relação às outras membranas da célula e semelhanças com a dos procariotas;
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Ambos se formam por fissão binária, como é comum nas bactérias; em algumas algas, como a Euglena, os cloroplastos podem ser destruídos por certas substâncias químicas ou por ausência prolongada de luz, sem que isso afete a célula (que se torna heterotrófica), além disso, quanado isto acontece, a célula não tem capacidade para regenerar os seus cloroplastos;
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Muito da estrutura e bioquímica dos cloroplastos, como por exemplo, a presença de tilacoides e tipos particulares de pigmentos, é muito semelhante aos dascianobactérias; análises filogenéticas de bactérias, cloroplastos e genomas eucarióticos também sugerem que os cloroplastos estão relacionados com as cianobactérias;
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A sequência do DNA de algumas espécies sugere que o núcleo celular contém genes que aparentemente vieram do cloroplasto;
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Tanto as mitocôndrias como os cloroplastos possuem genomas muito pequenos, em comparação com outros organismos, o que pode significar um aumento da dependendência destes organelos depois da simbiose se tornar obrigatória, ou melhor, passar a ser um organismo novo;
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Vários grupos de protistas possuem cloroplastos, embora os seus portadores serem, em geral, mais estreitamente aparentados com formas que não os possuem, o que sugere que, se os cloroplastos tiveram origem em células endossimbiontes, esse processo teve lugar múltiplas vezes, o que é muitas vezes chamado “endossimbiose secundária”.
Fixismo
Fixismo era uma doutrina ou teoria filosófica bem aceita no século XVIII. O fixismo propunha na biologia que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência. Um dos maiores defensores do fixismo foi o naturalista francês Georges Cuvier.
O fixismo na geologia, sustenta que os continentes teriam se mantido estáveis e fixos em seus lugares atuais através de toda história geológica. Essa corrente de pensamento antecede historicamente a teoria proposta por Alfred Wegener em 1912, da deriva contiental, que propõe que os continentes tenham se movido ao longo das eras. Atualmente a deriva contiental é aceita na forma da teoria das tectônica de placas, mas o fixismo geológico persistiu sendo defendido por um considerável tempo até que o acúmulo de evidências eventualmente favoreceu a aceitação científica da deriva continental.
O evolucionismo (também chamado transformismo ou teoria da evolução) é uma doutrina que admite a evolução orgânica das espécies. Presente desde a Antiguidade, inquietando espíritos mais avisados (como Anaximandro, Tales e até Aristóteles), a tese da evolução dos seres vivos só se conseguiu impor com o advento da paleontologia e dos trabalhos de Lamarck e de Darwin no século XIX.
Até ao século XVIII, o criacionismo reinou sem discussão, ainda que Lineu, na sua classificação natural das espécies, tenha deixado algo em aberto quanto a uma explicação. Lamarck é, de facto, o primeiro evolucionista, considerando que o meio determina e modela os organismos (Filosofia Zoológica, 1809). A partir desta ideia, o naturalista inglês Charles Darwin, depois de uma viagem à costa ocidental da América do Sul e de um conjunto de observações efetuadas, estabelece como fator da evolução a seleção natural das espécies, pela qual todos os seres vivos são o resultado de uma longa série de transformações que conduziram primeiro ao aparecimento e depois à diversificação das espécies através da filiação e das formas de vida elementares. Esta teoria foi expressa no seu livro Da Origem das Espécies por Via da Seleção Natural (1859) e logo desenvolvida por outros estudiosos europeus, como Haeckel.
O lamarckismo foi uma teoria proposta no século XIX criada pelo biólogo francês Jean-Baptiste Lamarck para explicar a evolução das espécies. Lamarck acreditava que mudanças no ambiente causavam mudanças nas necessidades dos organismos que ali viviam, causando mudanças no seu comportamento. O Lamarckismo baseia-se em duas leis, descritas por Lamarck no livro Philosophie zoologique:
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"Primeira Lei": Uso e Desuso – órgãos utilizados constantemente tendem a se desenvolver, enquanto órgãos inutilizados podem sofrer atrofia;
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"Segunda Lei": Transmissão dos caracteres adquiridos – as características do uso e desuso seriam herdadas por gerações seguintes, por exemplo: uma girafa precisa esticar o pescoço para alcançar as folhas das árvores, o seu pescoço cresce e os seus descendentes nascem já com o pescoço mais comprido.
Lamarck começou a publicar detalhes da sua teoria em 1801. Ele acreditava que uma mudança no ambiente fazia com que as necessidades dos organismos também mudassem, causando uma alteração no comportamento daquele organismo. Não somente a esse, mas que essa mudança poderia ser transmitida ao seu descendente.
Estas alterações comportamentais faziam com que determinada estrutura ou órgão fosse mais ou menos usado. O uso causaria o aumento de tamanho das estruturas, enquanto o desuso causaria a diminuição ou atrofiamento das estruturas, ocasionando o desenvolvimento ou desaparecimento dessa. Lamarck chamou de Primeira Lei a esta regra. A segunda Lei afirma que todas estas mudanças são hereditárias.
O mecanismo proposto por Lamarck é bastante diferente do de Darwin, a seleção natural, mas o resultado previsto é semelhante: adaptação contínua e gradual dos organismos ao seu ambiente. Tal como Darwin, Lamarck cita a variedade de animais e plantas produzidos sob a influência do homem; órgãos vestigiais; e a presença de estruturas embriónicas que não estão presentes nos adultos.
A teoria de Lamarck era bastante semelhante à proposta por Erasmus Darwin, avô de Charles, embora aparentemente nenhum dos dois tenha conhecido o trabalho do outro. A genética mendeliana, redescoberta no início do século XX, veio refutar a hereditariedade lamarckiana.
Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de Transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. A característica que mais distingue o darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo.
O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860, e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como malthusianismo e spencerismo. No final do século XIX passou a significar o conceito de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução, em contraste com o lamarckismo e o criacionismo. Por volta de1900 o darwinismo foi eclipsado pelo mendelismo até a síntese evolutiva moderna unificar as ideias de Darwin e Gregor Mendel. A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com ideias específicas.
Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para a moderna teoria da evolução. Por exemplo, Darwin não estava familiarizado com o trabalho de Gregor Mendel, e como resultado teve apenas uma compreensão vaga e imprecisa de hereditariedade.
Dados da geologia:
-As leis naturais são constantes no espaço e no tempo.
-Deve explicar-se o passado a partir dos dados do presente.
-Na longa história da terra ocorreram mudanças geológicas lentas e graduais.
Os dados biogeográficos: dizem respeito a um conjunto de dados que Darwin recolheu nas ilhas Galápagos, nomeadamente no que respeita às espécies de tartarugas e tentilhões.
Darwin encontra nas ilhas Galápagos uma grande variedade de espécies de tentilhões muito semelhantes entre si, tal como aconteceu com as espécies de tartarugas, o que o terá levado a pensar que seriam descendentes domesmo ancestral comum que depois se especializou em função das condições do meio.
Álém disso, a correlação entre a forma do bico das espécies e o tipo de alimentação de cada uma veio reforçar que o ambiente desempenha um papel muito importante na selecção dos indivíduos que nele se encontram melhor adaptados.
A primeira espécie Geochelone nigra possuí o pescoço alongado pois vive em zonas áridas e alimenta-se de cacos altos.
A segunda espécie Geochelone elephantopus. A sua carapaça é mais curva e o pescoço mais curto. Vive em ilhas com abundância de água e vegetação verde rastejante abundante, de que se alimenta.
Darwin conclui que as ilhas terão sido povoadas a partir do continente americano, tendo as características particulares de cada ilha condicionado a evolução de cada espécie levando à sua diferenciação.
Seleção artificial é o processo conduzido pelo ser humano de cruzamentos seletivos com o objetivo de selecionar características desejáveis em animais, plantas e outros seres vivos. Estas características podem ser, por exemplo, um aumento da produção de carne, leite, lã, seda ou frutas. Para esse fim foram, e são, produzidas diversas raças domésticas, como cães,gatos, pombos, bovinos, peixes e plantas ornamentais. É uma seleção em que a luta pela vida, ou seleção natural, que foi substituída pela escolha humana dos indivíduos que melhor atendem aos seus objetivos.Resumindo, que não é natural.
O processo de seleção artificial ajudou na criação de um modelo que pudesse explicar a variação natural dos seres vivos, a seleção natural.
Importância da variabilidade genética
A seleção de genitores e a caracterização da variabilidade genética existente são decisivas para o incremento de eficiência em programas de melhoramento, pois uma das principais necessidades do melhorista é a identificação de plantas que possuam genes superiores em uma progênie segregante. O processo genético mediante da seleção em populações segregantes é diretamente proporcional à variabilidade genética disponível e à frequência de genótipos superiores existentes nas populações. O estreito relacionamento genético entre variedades cultivadas, como trigo, aveia e cevada, assim como a dificuldade de se efetuar grande número de cruzamentos, especialmente em espécies autógamas, sugere a necessidade de cruzar genótipos que apresentam divergência genética. Desse modo, a classificação de genitores em grupos heteróticos e a realização de cruzamento entre tipos geneticamente distintos podem contribuir para a ampliação da variância genética em populações segregantes.
Portanto, no processo evolutivo das espécies utilizadas pelo homem para a produção agrícola ou obtenção de características desejadas de cavalos, cães e pombos, a variabilidade genética é fundamental para a obtenção de êxitos na seleção e no ajuste genético de genótipos às condições de ambiente. Sem variabilidade genética e sua interação com o ambiente é impossível a obtenção de genótipos superiores através de melhoramento genético. Assim, animais domesticados podem ser mais vantajosamente selecionados por cruzamentos misturados, interespecíficos, para maior versatilidade e vigor. É o que acontece também com sementes híbridas, de interesse agronômico exatamente por terem aquelas qualidades.
Seleção natural , é o processo proposto por Charles Darwin e Alfred Wallace para explicar a adaptação e especialização dos seres vivos, a evolução, em concordância com as evidências disponíveis noregistro fóssil. Outros mecanismos de evolução das espécies incluem a deriva genética, o fluxo gênico, as mutações e o isolamento geográfico.
O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns.
Estrutuas homólogas: Formações relacionadas filogeneticamente que possuem por isso a mesma origem e estrutura básica, podendo, por evolução divergente, desempenhar funções diferentes. É o caso dos membros anteriores do cavalo, do gato, da baleia, do morcego e dos seres humanos que, apesar de desempenharem funções diferentes, apresentam um plano estrutural semelhante que inclui ossos semelhantes e na mesma posição relativa.
Estruturas análogas: A classificação consiste em colocar, em categoria ou classes, os objetos semelhantes. Este princípio demasiado simples é, na prática, bastante difícil. No confronto de vertebrados e invertebrados, nomeadamente aves e insetos, é fácil de reconhecer caracteres morfológicos com certo grau de semelhança. As asas dos insetos são comparáveis, no aspeto funcional, às asas de uma ave. A estrutura destes órgãos mostra, contudo, diferenças fundamentais. Neste caso não é possivel encontrar razões que permitam reconhecer origem semelhante para as asas dos insetos e das aves.
Neodarwinismo
A síntese evolutiva moderna (frequentemente chamada de síntese moderna, síntese evolutiva, síntese neodarwiniana ou neodarwinismo) geralmente denota a combinação da teoria da evolução das espécies por meio de seleção natural de Charles Darwin, a genética como base para a herança biológica do monge agostiniano Gregor Mendel, e a genética populacional.
De acordo com a síntese moderna, como estabelecida nas décadas de 1930 e 40, a variação genética em populações surge aleatoriamente através de mutação(atualmente sabemos que isto pode acontecer devido a erros na replicação do DNA) e recombinação genética (cruzamento de cromossomos homólogos durante ameiose). A evolução consiste primariamente em modificações na frequencia dos alelos entre uma e outra geração como um resultado de deriva genética (genetic drift), fluxo gênico (gene flow) e seleção natural. A especiação ocorre gradualmente quando populações são isoladas reprodutivamente, por exemplo, por barreiras geográficas.
Fundo genético
Fundo genético é o conjunto de todos os alelos únicos de uma determinada população ou espécie que num dado momento ocupam uma determinada área geográfica que trocam livremente entre si os seus genes e que formarão a base para o fundo genético da geração seguinte.
Quando a composição genética da geração seguinte é determinada apenas por deriva genética, um maior fundo genético da geração parental aumenta a probabilidade da existência de variabilidade nessa geração.
É a totalidade dos genes presentes em uma determinada população de um organismo de reprodução sexuada, em um determinado momento.

Evolucionismo




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